Apesar da melhora, o índice continua muito mais próximo do registro mínimo que da média histórica. O indicador ainda mostra uma evolução em 2016 menos favorável que a de outros segmentos produtivos acompanhados pela FGV. Os pesquisadores da instituição observam, entretanto, que a "tendência de redução do pessimismo já parece evidente".
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,5 ponto em agosto, alcançando 64,2 pontos. Apesar de esse ser o maior desde janeiro passado, o índice permanece entre os 10% mais baixos entre as 74 observações desde julho de 2010. A principal contribuição à alta veio do indicador que capta a percepção da empresa em relação à situação atual da carteira de contratos, que registrou alta de 1,7 ponto em relação ao mês anterior, atingindo 63,3 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST) marcou 81,4 pontos, ficando 2,1 pontos acima de julho. Dentre os quesitos que integram o índice-síntese, a expectativa com a demanda dos negócios para os próximos três meses foi o que mais contribuiu para alta no mês, com variação de 4,0 pontos, atingindo 81,2 pontos.
"O empresário da construção começou a sinalizar que não está apenas com expectativas menos negativas. A percepção dominante é de que a atividade lentamente começa uma retomada, o que já está se refletindo no indicador de mão de obra prevista", afirmou em nota a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor ficou em 64,5% em agosto, 0,1 ponto porcentual acima do resultado de julho, sinalizando certa estabilização do nível de atividade entre os dois meses.
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