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Educação: a base da produtividade
Do Diário do Grande ABC
25/08/2016 | 08:45
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Artigo

Desde 2008, marco da crise financeira global, a economia mundial enfrenta menores índices de crescimento, de produtividade e números elevados de desemprego, cenário que reflete grande desafio para a maioria das economias desenvolvidas e mercados emergentes, entre eles o Brasil. O trabalhador brasileiro produz cerca de um quarto do que produz um norte-americano, segundo pesquisa de 2015 do The Conference Board, que reuniu 1.200 empresas públicas e privadas de 60 países. O que os estudos do WEF (World Economic Forum) mostram é que a competitividade, apesar de ser complexa e envolver diversos fatores macroambientais, também depende totalmente do quanto o sistema educacional está alinhado à eficiência do mercado de trabalho.

No âmbito empresarial, a competitividade está atrelada a características como a capacidade de educar, de treinar, de inovar e de competir. Aprimorar tais habilidades passou a ser questão de sobrevivência para qualquer empresa. Não por acaso, os países que lideram a lista de competitividade do WEF, como é o caso de Suíça, Cingapura e Estados Unidos, despontam em pilares como Educação primária e de Ensino Superior, treinamento de sua força de trabalho e inovação. Ao contrário do Brasil, que aparece em 118º lugar, de 130 países, quando o assunto é qualidade em Educação primária (estudo Desenvolvimento de Capital Humano – WEF).

O que podemos tirar disso é que os governos têm, sem sombra de dúvidas, papel essencial para reverter parte dessa situação. Mas, e as empresas? Em mundo em que a competitividade global nos impõe novos perfis de profissionais e altas metas de performance, o conceito de lifelong learning (aprender para toda a vida) é essencial e as empresas possuem papel preponderante nesse desenvolvimento. Acredito que a Educação corporativa, como parte integrante desse sistema educacional, com sua nova visão de aprendizagem, desempenha papel fundamental no sentido de garantir que os profissionais atuais e as novas gerações adquiram as habilidades necessárias para dar conta do desafio da competitividade.

Impulsionada pela tecnologia, a Educação corporativa vem adotando práticas de gamificação, mobile learning, ensino adaptativo, realidade virtual, entre tantas outras inovações que acompanham o ritmo da revolução digital presente em diversos aspectos da nossa vida. E quando bem usadas são também poderosas ferramentas para o aumento da produtividade e competitividade das empresas e do País. Precisamos pensar em aprendizagem não como a tradicional que conhecemos, mas aquela engajadora que gera resultados tanto para o indivíduo quanto para as organizações.

Alexandre Santille é CEO da empresa Affero Lab.

Palavra do leitor

Cidadão
O professor Marco Antônio Villa pode até ter razão em suas análises sobre Lula, mas acho muita covardia utilizar-se dos microfones da Jovem Pan, cuja parcialidade política é questionável, e do Jornal da Cultura, que de cultura nada tem, para ofender o agora cidadão Lula, que não tem os mesmos veículos à disposição. Sua verborragia é própria de destemperados e frustrados. Crítica se faz com classe, não com ofensas covardes.
Aimardi Perez de Oliveira
São Bernardo

Elvis
Na coluna Memória, do Ademir Medici (Setecidades), os fãs foram presenteados com a semana Elvis. Belas reportagens a respeito do mesmo. Sábado, dia 20, o Teatro Municipal de Santo André, às 21h, foi palco a um tributo a Elvis, com o cover Ronnie Packer, show no qual eu recomendo.
Paulo César de Resende
São Bernardo

Fanfarrice
Os políticos candidatos que deixam suas obrigações de cargo público para cuidar de suas campanhas recebem os salários normalmente? Não sei se tem lei que ‘propicia’ isso, mas, se recebem, isso sim é roubo aos cofres públicos! É a mesma coisa que disse o presidente da Câmara dos Deputados, que vai descontar de quem não participar de votação. Esse presidente está falando aquilo que o povão quer ouvir. Outra coisa que estou cansado de ouvir é que vão cobrar mais impostos de grandes fortunas. Tudo ‘gabarolagem’.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

A carta
Numa alusão pretensiosa, ingênua e sem o menor nexo de causa, razão e lógica, Dilma, com discurso lido, no Palácio da Alvorada, tenta agarrar-se a uma boia furada num mar revolto. Criticada, inclusive dentro do próprio partido e sem qualquer manifestação pública de seu padrinho e afeto Lula, ela tenta propor – inconstitucional - plebiscito, sem considerar sua fragilidade na intenção e principalmente o absurdo custo de referendo. Dentro desse desvairado ato, fica notório que, assim como encontra-se sem norte ou deriva, deveria submeter-se a sessões de análise para preparar-se para recomeço. E, quem sabe, descansar num sítio em Atibaia ou num triplex no Guarujá, por exemplo.
Cecél Garcia
Santo André

Diversionismo!
Rodrigo Janot e Gilmar Mendes colaboraram para essa verdadeira tempestade de areia que encobre o maior beneficiário da suspensão de delação de Léo Pinheiro: o poderoso capo di tutti capi Lula! E os maiores perdedores? A Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro. Isso é o que se chama de medida diversionista de tirar o chapéu! Portanto, o jogo não está ganho, acho que merece nosso retorno às ruas!
Mara Montezuma Assaf
Capital

Troca-troca
Gostei muito do trabalho efetuado sobre os candidatos a prefeito do Grande ABC e informando a troca de partido dos vereadores, desde 2012 até 2016 (Política, dia 14). Acho que ajudou muito o eleitor, esclarecendo o troca-troca realizado pelos mesmos para as eleições de outubro.
Alexandre Halas
Santo André

Outro Brasil
Neste momento de grande crise econômica que o País atravessa, falar em aumento de salários para os juízes brasileiros e consequente reajuste em cascata para funcionários públicos federais é contrassenso sem tamanho. E mais. Os magistrados brasileiros têm férias de 60 dias, recesso forense, auxílio-moradia de R$ 5.000 mensais, motorista particular e somente está faltando o auxílio-cueca. O Judiciário, bem como os funcionários públicos em geral, não pode ser tratado como verdadeira casta, em cenário onde quase 12 milhões de brasileiros estão desempregados.
Edgard Gobbi
Campinas (SP) 




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