"A presidenta Dilma, que já foi vítima de um golpe nos anos 60, é vitima de agora de uma outra modalidade de golpe, um golpe institucional contra a Constituição", disse. Segundo ele, o processo está sendo "forjado" por um crime de responsabilidade que "nunca foi cometido".
O prefeito afirmou que "estamos vivendo um momento negro da nossa história", sendo vaiado em seguida por algumas pessoas presentes no ato. Ele acusou o governo Temer de abrir uma "agenda de intolerância contra mulheres, comunidade LGBT e negros".
Haddad criticou ainda a proposta do governo de Michel Temer (PMDB) de fixar um teto para os gastos públicos conforme a inflação do ano anterior, como está em proposta encaminhada ao Congresso Nacional. "O governo (interino) endereça ao Congresso uma emenda que é uma verdadeira desconstituinte", afirmou. "Como vamos dizer aos brasileiros que esqueçam seus direitos por 20 anos?", questionou.
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