"A gente está atuando, dentro dos investimentos que a gente já tem, tendo uma postura mais ativa com os nossos conselheiros, que devem ser conselheiros independentes. A gente acha que esse é um instrumento importante para melhorar o mercado de capitais como um todo. E isso já está acontecendo", defendeu Eliane.
"A gente tem uma política que define como a gente deve buscar pessoas que possam agregar valor dentro das empresas. Esse é um papel positivo porque ele vai buscar trazer para o conselho das investidas questões relevantes", acrescentou a diretora, após debate sobre governança de fundos de pensão, na sede do BNDES, no Rio.
O primeiro conselheiro independente indicado pelo banco foi Ricardo Reisen, que passa a integrar o conselho de administração da operadora de telefonia Oi, com mandato até 2018. A nomeação de Reisen foi aprovada na semana passada.
"O que a gente sugeriu é que a Oi, como outras empresas, deveriam ter conselheiros independentes em geral. No caso específico da Oi, nós indicamos um e a companhia escolheu outro", lembrou Eliane, referindo-se a Marcos Duarte, que exerceu cargo na própria operadora.
A nova política de indicação considera como independente novas definições propostas pela BM&FBovespa e adota diretrizes da Lei das Estatais, que veda a indicação de políticos. Outros critérios para permanência de conselheiros no cargo ainda estão em estudo pelo banco.
"É importante ter um conselho independente. O conselho tem que olhar o interesse da empresa, mas ter certa responsabilidade nos temas que nos interessam, como sustentabilidade", lembrou a diretora do banco de fomento.
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