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Shoppings ampliam horário para o Natal a partir deste domingo
Michele Loureiro
Do Diário do Grande ABC
06/12/2009 | 07:18
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A fim de atrair os consumidores para as compras de Natal, principal data do calendário varejista, os cinco shoppings da região ampliam seus horários de funcionamento.

O Shopping Metrópole, em São Bernardo, estenderá seu horário a partir de hoje, e em todos os domingos de dezembro o complexo de compras funcionará das 10h às 22h. Amanhã, as lojas passam a ficar abertas até as 23h. Entre os dias 16 e 23, o horário será ampliado ainda mais e os consumidores terão a oportunidade de fazer suas compras até a meia-noite. A estimativa do empreendimento é que cerca de 900 mil pessoas visitem o local neste mês, e a expectativa é de aumento de 12% nas vendas.

O ABC Plaza Shopping, em Santo André, vai estender o horário de funcionamento em uma hora até o dia 17. Neste período, o expediente será das 10h às 23h. Opcionalmente, entre 14 e 17 de dezembro, os lojistas poderão operar até a meia-noite.

Já entre 18 e 23 de dezembro, o horário regular será das 10h às 24h. Em 2 de janeiro, o shopping retoma expediente habitual, que vai das 10h às 22 h (segunda a sábado), e das 14h às 20h, para lojas (domingos e feriados). O complexo prevê crescimento de 11% nas vendas deste Natal.

O Shopping ABC, também em Santo André, passa a fechar mais tarde a partir do dia 11. No período entre os dias 11 e 17 as lojas abrem às 10h e fecham às 23h. Já entre os dias 18 e 23, o estabelecimento funciona entre as 9h e 23h. Na véspera de Natal, as lojas funcionam entre 8h e 18h. Os lojistas esperam vender até 20% a mais neste Natal.

O Shopping Praça da Moça, mais novo complexo de compras da região, instalado em Diadema, vai ampliar as atividades a partir do dia 12, quando passa a funcionar entre as 10h e 23h. Na véspera de Natal, o shopping abre às 9h e fecha às 18h. Este é o primeiro Natal do empreendimento.

O Mauá Plaza Shopping passa a fechar mais tarde amanhã, quando as atividades se encerram às 23h, mesmo horário até dia 11. A partir do dia 12, até dia 23, o estabelecimento fecha as portas às 24h. Na véspera de Natal, o horário de funcionamento será das 9h às 18 h. O shopping espera aumentar as vendas em 22%, com incremento no fluxo de público de 27%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Produtos típicos do verão estão mais baratos

A inflação dos produtos mais consumidos no verão é a menos intensa dos últimos três anos, e é menor do que a variação média dos preços praticados no varejo. Isso é o que mostra levantamento feito pela FGV (Fundação Getulio Vargas) que apurou a movimentação de preços de 32 produtos mais demandados no verão.

De acordo com a entidade, até novembro, a taxa acumulada em 12 meses de inflação dos produtos de verão foi de 3,20%, abaixo das taxas em 12 meses apuradas até novembro de 2008 (7,84%); e até novembro de 2007 (4,58%). "Como a taxa acumulada até 2007 compreende o período desde dezembro de 2006, podemos dizer que esta é a menor inflação acumulada de produtos de verão dos últimos três anos", explica o responsável pela pesquisa, André Braz.

Uma das maiores contribuições para a inflação mais fraca de produtos de verão partiu de passagens aéreas, cujos preços acumulam queda de 29,57% em 12 meses até novembro deste ano. Braz aponta que esse recuo de preços foi causado basicamente pela crise global, cuja fase mais aguda foi iniciada em setembro do ano passado. O período de maior demanda por passagens áreas e, consequentemente, de maiores aumentos de preços neste produto é a fase do alto verão no País, que começou em dezembro.

A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre produtos de linha branca neste ano também ajudou a derrubar a inflação de produtos do verão acumulada até novembro. É o caso de Refrigeradores e freezers, cuja taxa de variação de preços acumulada até o mês passado era negativa, de 6,82%. Braz também informa que houve queda de 6,03% nos preços de condicionadores de ar acumulados em 12 meses até novembro. "É importante lembrar que este produto não contou com incentivo fiscal para compra, e o calor só chegou realmente agora, em dezembro", diz, comentando que não houve muitas compras de condicionadores de ar ao longo de 2009.

Na contramão da média da pesquisa foram detectados os produtos que ficaram mais caros no período. É o caso das taxas acumuladas em 12 meses até novembro nos preços de teatro (9,90%); chope e cerveja (9,69%); e refrigerante light/diet (9,17%). (da AE)




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