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Desculpas no trabalho crescem durante os Jogos Olímpicos

Gestores creem que empregados devem faltar
nas competições; veja como firma pode agir

Paula Oliveira
Especial para o Diário
08/08/2016 | 07:08
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Divulgação


Com a abertura dos Jogos Olímpicos do Brasil, na sexta-feira, no Rio de Janeiro, equipes de comunicação nacionais e internacionais chegaram ao Brasil para fazer a transmissão das competições, que se estenderão por 19 dias, o que gera muitas opções de entretenimento para quem está em casa. Mas, e quem está trabalhando? Como fazer para acompanhar?

Em muitas companhias brasileiras, quando não existe muita interação com seus profissionais, os dias de disputas significativas devem ser marcados por atrasos ou faltas dos empregados.

Isso é o que aponta pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, que mostra que o Brasil é o segundo país mais apaixonado por esportes.

De 100 diretores de RH (Recursos Humanos) brasileiros entrevistados, 84% acreditam que os funcionários faltarão ao trabalho depois de competição importante, alegando doença ou outra desculpa.

O País só perde para Austrália e Nova Zelândia. Nesses locais, 87% dos gestores de RH estimam que haverá ausência no serviço. Na sequência do Brasil estão Chile (80%), Áustria (78%) e Alemanha (76%). O estudo levou em consideração a opinião de 1.675 diretores de 12 nações.

“Com a crise e o atual cenário econômico, as desculpas para faltar no emprego não podem ser permitidas. É necessário transparência tanto por parte do funcionário quanto do empregador”, afirma Lucas Nogueira, gerente sênior da Robert Half. “Porém, não adianta esse momento passar despercebido pela empresa. Trata-se de evento esportivo mundial e sediado no Brasil. É preciso sensibilidade. Líderes de RH podem motivar e potencializar o trabalho em conjunto com a equipe.”

Por isso, empreendedores devem buscar ações de motivação e engajamento, sem deixar o espírito esportivo de lado. “É natural que as pessoas fiquem mais eufóricas e animadas em períodos de competições esportivas. O ideal é que as empresas tracem estratégias para canalizar essa energia a seu favor e gerar maior participação”, aponta Nogueira. Benefícios que se tem a partir do momento em que a companhia adota essa postura são, por exemplo, o aumento de 43% no envolvimento da equipe e 40% da produtividade.

Algumas das opções apresentadas pela Robert Half são: criar horários flexíveis, para que os colaboradores tenham a oportunidade de acompanhar as disputas mais relevantes; disponibilizar espaços de convivência com televisores ou telões, para que os momentos decisivos possam ser acompanhados nas dependências da companhia; ambientar os departamentos da empresa com decoração específica para que os funcionários entrem no ‘clima’ do evento; permitir o uso de camisetas temáticas, desde que não interfira em reuniões ou outros compromissos, e a autorizar a realização de ‘bolões’.

“É fundamental gerar maior integração e participação, a fim de lev 




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