Esportes Titulo Tênis de mesa
Hugo Hoyama agora quer se destacar como treinador
Por Dérek Bittencourt
04/08/2016 | 09:06
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Claudinei Plaza/DGABC


Hugo Hoyama parte para a sétima Olimpíada da carreira. Mas, desta vez, será diferente. Se em 1992, 1996, 2000, 2004, 2008 e 2012 ele foi como atleta – inclusive fez história em Atlanta, ao alcançar o nono lugar –, desta vez o são-bernardense vai aos Jogos do Rio de Janeiro como técnico da Seleção Brasileira Feminina de Tênis de Mesa. Aos 47 anos, ele ainda joga. Porém, sua experiência vai ser partilhada entre Caroline Kumahara, Bruna Takahashi (ambas nascidas em São Bernardo e atletas da Prefeitura de São Caetano) e Gui Lin (chinesa naturalizada brasileira que joga pelo Palmeiras/São Bernardo, no qual é companheira do fominha Hoyama).

Ciente das dificuldades que as meninas terão a partir de amanhã tanto no individual quanto por equipes, o técnico traça um panorama da realidade para o Brasil no Rio. “As grandes favoritas são as asiáticas: China, Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte e Cingapura. No individual, dependendo da chave, acredito que chegar entre as 32 melhores seria grande resultado. Nas equipes, são 16 e pegamos uma das oito primeiras do ranking mundial. Se for contra uma seleção da Europa, seria legal para ter mais chances. Mas, independentemente disso, é pensar na performance, depois a gente vê o resultado”, afirmou Hoyama. No sorteio de ontem, entretanto, ficou decidido que as brasileiras enfrentarão a China – terceira do mundo – por equipes.

Por outro lado, pelo discurso do trio feminino, o Brasil pode não chegar ao pódio, mas a torcida não vai sair desapontada, seja no individual ou por times. “Com nosso nível, comparado ao mundial, é difícil lutar por medalha. Chance existe e vamos brigar para chegar o mais longe possível”, declarou Gui Lin, que foi a Londres. “Qualquer Olimpíada é especial e jogar em casa vai ser mais especial ainda. Estou tentando tomar cuidado para não deixar com que esse ‘mais especial’ se torne uma pressão negativa, algo pesado de se carregar”, afirmou Kumahara, que também esteve na Inglaterra. “Ansiosa, mas não de nervosismo. De felicidade. Nunca fui (aos Jogos), acho que vai ser experiência boa para mim e minha carreira. É a Olimpíada, né? Estou muito feliz por isso”, definiu Takahashi, atleta mais jovem da delegação, aos 16 anos. 




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