"Os resultados fiscais têm sazonalidade forte. Os resultados do primeiro semestre são sempre impactados por fatores favoráveis, como a arrecadação boa da Receita Federal em abril, em função do Imposto de Renda", comentou Rocha, lembrando que fatores como estes estão ausentes na segunda metade do ano. "A tendência é de resultados primários negativos, de resultados piores no segundo semestre", disse, reforçando que o déficit deve crescer até dezembro.
Rocha lembrou ainda que as estatísticas para o resultado primário em 12 meses seguem impactadas pelo pagamento das chamadas pedaladas fiscais do governo Dilma Rousseff, em observância a orientação do Tribunal de Contas da União (TCU). Como o pagamento de R$ 55 bilhões ocorreu no fim do ano passado, até o fim de 2016 isso continuará tendo efeito no acumulado de 12 meses.
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