Funaro estava em uma cela que apresentou problemas no encanamento e foi transferido para uma sala de custódia da Polícia Federal no Aeroporto de Brasília. A defesa do doleiro entrou com uma petição no STF alegando que as condições em que ele estava preso violavam direitos e atentavam contra a integridade física e a segurança dele.
Na volta do recesso do Judiciário, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, deverá reavaliar se Funaro deverá ou não ser mantido na Papuda. O doleiro é apontado como um dos operadores do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no esquema de arrecadação de propinas de grandes empresas que, para executar projetos milionários, recorriam ao Fundo de Investimentos do FGTS (FI/FGTS), então sob comando do vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto.
Funaro, seu assessor, Alexandre Margotto, Cunha, Cleto e o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) são alvo de denúncia no Supremo, acusados de envolvimento no caso. A denúncia tramita em sigilo na Corte.
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