Atualizada às 16h19

Depois de passar por São Caetano pela manhã deste sábado, a segunda cidade da região a receber a tocha olímpica é Santo André. O percurso começou às 15h em frente a Nissan, na Avenida Dom Pedro II, no bairro Campestre.

Três alunos da Etec Julio de Mesquita, que venceram um concurso de redação da escola, foram os escolhidos para entregar a chama ao primeiro condutor da cidade, Guilherme Almeida de Pontes, que é professor de Presidente Prudente, mas mora em São Bernardo e foi indicado pela Nissan, um dos patrocinadores da tocha.

A chama já passou pelas mãos do torcedor símbolo do Santo André, o Esquerdinha. A torcida Fúria Andreense aguardou a passagem do ex-jogador em cima do pontilhão da Avenida Prestes Maia e o recebeu com fogos e chuva de papel picado.

O comerciante aposentado Hermenegildo Fattori, de família tradicional de Santo André, carregou a tocha em frente ao Parque Celso Daniel e passou o símbolo olímpico para a ex-jogadora de basquete Janeth Arcain.

Após passar próxima a sede do Diário, o evento olímpico foi criticado em frente ao Clube Primeiro de Maio, no Centro, onde algumas pessoas protestaram e pedirame "Fora, Temer", além de criticarem o uso do exército para a cobertura.

O fogo fechou o dia na Concha Acústica do Parque Central, conduzido pelo técnico do ex-maratonista Marilson dos Santos, Adauto Domingues. "É preciso ter saúde, educação, mas precisamos ter Olimpíadas também". No local, houve ainda protestos de "Fora Temer" e faixas de movimentos trabalhistas e estudantis. 

As ruas por onde a tocha passou já foram liberadas até o Paço Municipal da cidade. (Com informações de Dérek Bittencourt e Rodrigo Mozelli)