A agência nota que a deterioração não é tão ruim quanto poderia ser, considerando o ambiente de operação dessas instituições. No final de maio, os empréstimos inadimplentes representavam 3,8% do total de empréstimos do setor bancário, uma leve alta ante os 3,4% registrados no final de 2015 e 2,7% no fim de 2014.

"Em nosso cenário base, que prevê uma contração de 3,8% no Produto Interno Bruto (PIB) e uma alta do desemprego a 12%, a proporção de empréstimos inadimplentes chegará a 4,2% no final de 2016, e 4,9% em um cenário mais pessimista.", afirma a agência de rating. "Nossa expectativa é que o PIB voltará a crescer 0,5% em 2017, mas esperamos que a qualidade dos ativos dos bancos continuem a deteriorar mesmo com essa melhora."