A ITF coloca como critério de qualificação à Olimpíada a participação em três confrontos da Davis durante o ciclo olímpico. Rogerinho já jogou dois - contra Espanha e Equador, ambos em 2014 - e vai atingir o mínimo exigido.
Já André Sá não joga a Davis desde 2009. Ainda que seja chamado para enfrentar o Equador, não vai atingir a cota cobrada pela ITF. O caso dele será decidido pelo Comitê de Apelação da ITF, mas a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) dá como certa a vaga para Sá como parceiro de Thomaz Bellucci em duplas.
Isso porque a própria ITF reconhece que, em determinados casos, a ausência na Davis não foi em função de recusa à convocação. Durante todo o ciclo olímpico, Marcelo Melo e Bruno Soares foram os dois melhores duplistas do Brasil no ranking, de forma que Sá nunca jogou a Davis por causa disso.
Assim, na Olimpíada, o Brasil terá Bellucci e Rogerinho jogando em simples e as duplas Bellucci/André Sá e Bruno Soares/Marcelo Melo. Esses dois últimos se classificaram de forma direta, porque estavam no Top 10 do ranking mundial de duplistas no encerramento da corrida olímpica.
No feminino, a ITF aceitou a convocação de Paula Gonçalves, que será a parceira de Teliana Pereira em duplas. Teliana já estava garantida em simples. Nos dois casos, o Brasil jogará a Olimpíada por ser dono da casa, já que não conquistou a vaga pelos critérios universais.
Nas duplas mistas, as inscrições de atletas são feitas já com a Olimpíada em andamento, uma vez que os confrontos começam apenas na quinta-feira da semana reservada ao tênis. A definição da dupla brasileira vai ser feita a partir da condição física e do momento de cada atleta.
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