Autoridades de ambos os países disseram neste domingo que estavam concluindo meses de negociações. Um israelense disse que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que em Roma para se encontrar com o secretário de Estado dos EUA John Kerry, iria anunciar o acordo na segunda-feira.
O impulso para um acordo aconteceu em meio a ameaças à segurança das duas nações: o conflito sírio nas fronteiras, a ascensão do grupo extremista Estado Islâmico, e o que muitos governos da região veem como uma postura militar e política assertiva do Irã.
O acordo não vai acabar com os rígidos controles impostos em 2007 por Israel nas fronteiras de Gaza para manter o Hamas militarmente restrito. Mas, num compromisso que quebrou um impasse após meses de negociações, autoridades israelenses disseram que a Turquia teria permissão para enviar ajuda a Gaza através do porto israelense de Ashdod e para construir um hospital, uma usina de energia, instalações de dessalinização e outras infraestruturas necessárias no enclave palestino.
Além disso, os dois países irão reconstruir laços militares e de inteligência, e serão enviados embaixadores de volta às capitais de cada país, de acordo com uma autoridade israelense.
Autoridades turcas disseram esperar que um acordo seja anunciado em breve, mas se recusaram a comentar sobre os termos. (Dow Jones Newswire)
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