Depois de perder para o Atlético Mineiro por 3 a 0, em Belo Horizonte, e de ser goleado em casa para o Cruzeiro, por 4 a 0, a defesa campineira passou a ser a mais vazada do Brasileirão, com 18 gols sofridos. Como já afirmou que o objetivo agora "é buscar o equilíbrio entre a defesa e o ataque", é certo que o time sofrerá mudanças, não apenas técnicas como apresentar um novo esquema tático.
"Nós vamos usar o esquema 4-4-2 com variações. Precisamos redobrar nossa concentração para não sofrer gols. Com o sistema de marcação funcionando, tenho certeza de que poderemos marcar lá na frente. Isso já funcionou em outros jogos", justificou Eduardo Baptista, que disse estar com a derrota para o Cruzeiro, na última quarta-feira, ainda na cabeça. "Já revi o jogo duas vezes", confessou e reiterou que sua preocupação não é com a parte física, "mas com o aspecto técnico e tático".
Adepto do futebol mais aberto, Eduardo Baptista deve ser mais precavido desta vez, mesmo porque acredita que o Vitória não usará três zagueiros como fez diante do Grêmio, na última quinta-feira, quando ganhou por 2 a 1, em Porto Alegre. "Além de jogar em casa, o Vagner Mancini perdeu o Vitor Ramos, que levou o terceiro cartão amarelo", disse o técnico, lembrando ainda do potencial de finalização dos dois atacantes baianos: Kieza e Dagoberto.
Para este jogo, o time fez apenas dois treinamentos, apesar da provável mudança de posicionamento. Um na última sexta-feira, em Jaguariúna, cidade vizinha de Campinas (SP), e com portões fechados, antes da viagem. E outro no sábado no centro de treinamento do Bahia, já em Salvador. "É muito pouco para fazermos mudanças drásticas, mas vamos desenhar um novo cenário para este jogo", admitiu o técnico.
Trocando em miúdos, as principais mudanças estão no meio de campo. O meia Cristian deve ceder a sua vaga para o volante Matheus Jesus, que atuaria ao lado de mais dois marcadores: Renê Júnior e João Vitor. O setor ainda ganharia mais força com a entrada do meia Thiago Galhardo, fechando o losango, no lugar do atacante Clayson.
O ataque seria formado apenas por Felipe Azevedo e Roger, artilheiro do Campeonato Paulista com 11 gols pelo Red Bull Brasil e que não marcou nenhum gol em sete jogos com a camisa da Ponte Preta. Na defesa, o titular Jeferson, após cumprir suspensão automática, volta na lateral direita no lugar de Nino Paraíba, que faz mais o papel de ala.
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