O desabastecimento já causa longas filas nos postos da capital. Para Olivier Criq, um consumidor que estava num posto a oeste de Paris, disse apoiar os protestos dos trabalhadores, mas não as greves de combustível. "Eu concordo com o direito de fazer greve, mas discordo do bloqueio dos combustíveis. Eles poderiam ir protestar nos ministérios e no Palácio do Eliseu. Não é normal o povo francês ser feito de refém", disse.
Os trabalhadores protestam contra as reformas trabalhistas propostas pelo governo, que preveem o aumento da jornada de trabalho semanal, maior facilidade para demitir funcionários, entre outras mudanças.
Desde a semana passada, quando os protestos começaram, a polícia já conseguiu desbloquear 11 depósitos de combustível. Porém, o governo ainda não tomou nenhuma decisão a respeito das refinarias, uma vez que a principal preocupação é garantir acesso aos depósitos, de acordo com Vidalies. Fonte: Associated Press.
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