O recuo foi determinado pelos grupos de serviços e produtos. A taxa de variação do grupo Mão de Obra recuou de 0,52% para 0,32% neste mês. Também registrou inflação mais baixa o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços. A taxa passou de 0,29% em abril para 0,04% em maio.

Cinco das sete capitais analisadas apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Salvador (de 2,23% para 1,72%), Brasília (de 0,06% para -0,21%), Belo Horizonte (de 0,96% para -0,07%), Recife (de 0,13% para 0,12%) e Porto Alegre (de 0,54% para 0,15%).

Em contrapartida, Rio de Janeiro (0,04% para 0,05%) e São Paulo (0,04% para 0,07%) registraram aceleração.

Destaques de baixa

Os itens que mais contribuíram para a desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) na passagem de abril para maio foram vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,46% para -0,95%), condutores elétricos (0,28% para -2,32%), projetos (0,29% para -0,50%), cimento portland comum (-0,75% para -0,45%) e tijolo/telha cerâmica (0,13% para -0,38%). O indicador foi divulgado há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Por outro lado, entre as maiores altas estão ajudante especializado (ainda que tenha desacelerado de 0,67% para 0,19%), servente (0,45% para 0,25%), engenheiro (0,26% para 0,52%), pedreiro (0,47% para 0,30%) e encarregado (0,26% para 0,68%).

Entre abril e maio, a desaceleração do INCC-M foi determinada pela baixa do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,29% para 0,04%). Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,07% neste mês, ante elevação de 0,28% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços saiu de 0,33% em abril para -0,07% em maio.

O grupo mão de obra também apresentou desaceleração - de 0,52% para 0,32%. O número ainda é influenciado por reajustes salariais em Salvador.

Na passagem de abril para maio, o INCC-M recuou de 0,41% para 0,19%. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.