O vereador Célio Boi (PSB) quer levar para convenção do partido em Diadema, marcada para agosto, a definição sobre seu posicionamento eleitoral. O parlamentar está em partido alinhado com o governo do prefeito Lauro Michels (PV), que concorrerá à reeleição, porém, pretende apoiar a candidatura ao Paço de Vaguinho do Conselho (PRB), que se coloca como oposição à atual administração.

“Ainda não sei (o que vou fazer no pleito). Estou discutindo, analisando todas as possibilidades. Evidentemente que todos sabem do meu desejo, do meu posicionamento (que é aliança com Vaguinho), mas sou partidário. Se perdermos (na convenção sobre apoio ao governo), vamos reconhecer”, indicou.

Célio Boi foi um dos protagonistas do racha no PSB de Diadema. Ao lado de Vaguinho, defendia candidatura própria do partido quando o ex-presidente da sigla Manoel José da Silva, o Adelson, levou a legenda para o arco de Lauro Michels. Foi cogitada sua expulsão do PSB – poderia migrar para o PMDB ou PRB –, mas ele decidiu permanecer em fileiras socialistas, mesmo com a mudança no comando da comissão provisória local para fortalecer a aliança com Lauro.

Na segunda-feira, o vereador esteve na mesa de autoridades durante evento de filiação do PSB, que oficialmente empossou o também parlamentar Marcos Michels, primo do prefeito de Diadema, como presidente do partido. Na Prefeitura especula-se que Célio Boi poderia apoiar Lauro com receio de não ter investimento eleitoral suficiente com Vaguinho. O socialista, entretanto, refuta essa discussão.

Célio Boi afirmou que, em sua opinião, Vaguinho não aceitará ser vice de Lauro. “Acredito que essa possibilidade é improvável. O projeto do Vaguinho é sério e avalio que não tem mais volta”, ponderou.