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Teleférico de Ribeirão Pires fica para 2017
Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
05/05/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Embora a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tenha autorizado o prosseguimento das obras do teleférico de Ribeirão Pires transpondo a linha férrea, um dos principais projetos do prefeito Saulo Benevides (PMDB) caminha a passos lentos. Entraves resultantes da falta de liberação ambienta por parte da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e atraso de repasses federais já resultam no adiamento da entrega da obra, antes prevista para ser concluída até dezembro, para 2017.

Conforme o secretário de Obras, José Carlos Agnello, a expectativa é a de que haja avanços junto à Cetesb na próxima semana. “Um dos documentos que estavam faltando entregar era justamente essa autorização da CPTM. Agora, só resta o Ministério do Turismo liberar a verba prometida (R$ 11 milhões do total de R$ 25 milhões). Os outros R$ 13 milhões serão oriundos do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), do governo do Estado.”

A Cetesb, por sua vez, informou que não foi protocolado por parte da Prefeitura nenhum processo novo a respeito do tema. Com isso, o protocolo de solicitação de intervenção em APP (Área de Proteção Permanente) e supressão de vegetação foi arquivado e, por isso, a obra está impedida de continuar.

No entanto, a administração entende que a manutenção dos trabalhos não é irregularidade, tendo em vista que a obra não está embargada. A equipe do Diário verificou operários em dois dos três pontos que deverão receber estações: Complexo Ayrton Senna e Parque Milton Marinho. Já no Morro Santo Antônio havia apenas tapumes protegendo o canteiro. “Como ficamos seis meses parados, provavelmente eu tenha de pedir aditamento do prazo. Não conseguiremos entregar neste ano”, admite Agnello.

O Ministério do Turismo informou que há saldo de R$ 9,7 milhões a serem pagos a Ribeirão Pires, entretanto, a liberação de recursos está condicionada à evolução da obra, medida pela Caixa Econômica Federal.




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