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Sinais do Planalto
Do Diário do Grande ABC
14/02/2016 | 12:22
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Todos os atores que movem a economia do País acompanham pari passu a movimentação do governo federal em torno de temas cruciais. E o setor do turismo, onde se insere o segmento de viagens corporativas, vê com apreensão a propensão da presidente Dilma Rousseff de reeditar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Na reunião do dia 28 de janeiro do Conselho do Desenvolvimento Econômico, o ‘Conselhão’, ela apontou a recriação do tributo como a melhor opção para superar as dificuldades.

Não bastasse o aperto geral por que passam nossas empresas, pressionadas pelas elevadas taxas de juros, inflação ascendente e câmbio desfavorável, a eventual ressurreição da CPMF tornaria o arrocho fiscal ainda mais corrosivo. Seria como transformar o ruim em péssimo, com impacto imediato sobre o custo de toda a cadeia produtiva do turismo. Considerando que a recriação da CPMF já está prevista no Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, visando arrecadação de R$ 10,3 bilhões, temos de criar meios de nos defender.
Uma das formas de amenizar o impacto da possível volta da CPMF passa pelo incentivo ao uso do cartão de crédito no pagamento de serviços essenciais à indústria de viagens de negócios. No caso, se o comprador do serviço paga por meio de cartão, a alíquota do tributo (definido no próprio nome como ‘contribuição’) é cobrado uma só vez. No entanto, se a compra for faturada pela agência, haverá dupla cobrança – paga o comprador, paga também a vendedora. Distorção gritante e injusta, ruim para todos os atores. O dinheiro de plástico surgiu para quebrar paradigma. A percepção de Frank MacNamara, ao se ver sem dinheiro para pagar conta de restaurante, levou à criação do ‘pendura’ mais bem bolado da história. No mesmo ano, 1950, ele criou o Diners Club International – feito de papel-cartão.

Todos sabemos que o conservadorismo retarda a percepção do brasileiro (pessoas físicas e jurídicas) sobre a notória obsolescência do modelo de compra faturada. O mecanismo faturado já é página virada nos Estados Unidos – mas não no Brasil. A divulgação da pesquisa de vendas das associadas Abracorp, em 28 de janeiro, indicou sinal positivo: em relação a 2014, o pagamento faturado recuou 15% e, por meio de cartão, cresceu 34%. Porém, quando comparamos o setor aéreo com o hoteleiro, temos o primeiro registrando 63,3% de operações por cartão e, o segundo, com pagamento faturado de 56,5%. É preciso mudar. Vamos, nós, também, virar esse jogo. 

Rubens Schwartzmann é executivo formado em Administração, pós-graduado em Business Administration pelo Inspere presidente da Abracorp (Associação das Agências de Viagens Corporativas).

Palavra do leitor

Saneamento

Brilhantes os comentários do bispo dom Pedro Carlos Cipollini, da Diocese de Santo André, quanto à falta de saneamento (Setecidades, dia 11). Apenas gostaria de complementar, alertando que deveria haver também saneamento nos poderes Legislativo e Executivo, bem como parte da população teria que arejar a mente, em especial na hora do voto, sua única e maior arma. Nosso País precisa de purificação em todas as áreas. E a hora é agora!

José Carlos Soares de Oliveira

São Bernardo

Reajuste

Gostaria que os consumidores de água do Semasa prestassem atenção no valor de suas contas deste mês. O que me chamou muito atenção foi o valor da taxa de coleta, que passou de R$ 11,54 para R$ 16, acréscimo de 38,65%. Pergunto ao Semasa, Com que base o Semasa fez esse reajuste, se a inflação do ano ficou em 10,67%? Será que os coletores de lixo, que são merecedores de aumento salarial, e que são funcionários terceirizados da Prefeitura de Santo André, receberam 38,65% de reajuste em seus salários?

Valdemar A. Toledo

Santo André

Não vai sair

Duvido que a presidente da República, Dilma Rousseff, deixe sua vida palaciana e seus microfones, onde diz sempre a mesma coisa com adjetivos e substantivos diferentes, sem que mexam na Constituição. Pois os políticos, no geral, podem aprontar de tudo que sempre haverá as tais manobras e interesses partidários para mantê-los. Porém, se colocássemos na Constituição ‘desligado por incompetência ao cargo proposto e eleito’, Dilma já estaria, há muito, fora de sua maestria. Conselhão? Não adianta, pois ela só obedece às ordens do verdadeiro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Pacto federativo? Ela nem sabe o que significa. Estamos devendo para todo mundo! E, o pior, com dinheiro extraído do cheque especial. Nossas montadoras estão com os pátios lotados e não têm compradores, e ainda precisam manter, por pressão dos sindicatos, funcionários sem ter o que fazer. E antes de o político concorrer ao cargo de presidente, precisaria assinar termo de responsabilidade de que só admitirá em seus ministérios técnicos e não apadrinhados políticos. Isso se quisermos tentar sair do volume, literalmente, morto.

Cecél Garcia

Santo André

Parque Estoril

Solicito providências quanto ao que ocorre no Parque Estoril, em São Bernardo. Sou visitante e vejo os guardas municipais e o pessoal do trânsito multando sem dó os veículos nos fins de semana. Os comerciantes reclamam da má administração, pois foram gastos R$ 3 milhões na reforma e não está nada bom.

Benedito Manoel da Silva

São Bernardo


Abandono

Eu nunca tinha visto nada igual ao que acontece com as praças de São Bernardo! Estão abandonadas nesta administração de Luiz Marinho. E o prefeito não vê isso? Ainda fala que está bom.

Ivan dos Santos

São Bernardo

Bloco da Saúde

Gostaria de parabenizar a coluna Social do Diário e a jornalista Juliana Bontorim pela excelente cobertura e destaque das ações do Bloco da Saúde (Cultura&Lazer, dia 5) em relação à conscientização do grave problema que enfrentamos no combate ao mosquito Aedes aegypti. Essa reportagem mostra – além da sintonia da jornalista com o momento que atravessamos – a importância que essa coluna tem na vida da sociedade do Grande ABC. Parabéns. Juntos venceremos o mosquito.

Homero Nepomuceno Duarte, secretário de Saúde de Santo André




Comentários

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