A história dos 100 anos do samba, contada pela Unidos do Peruche, abriu ontem o segundo dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, na Capital, com o samba-enredo Ponha um Pouco de Amor Numa Cadência e Vai Ver que Ninguém no Mundo Vence a Beleza que tem o Samba…100 Anos de Samba, Minha Vida, Minha Raiz, inspirado em trecho de letra de Vinicius de Moraes.
Das origens africanas ao berço brasileiro na Bahia, a agremiação cantou “a nobreza da cultura popular” com animação, apesar da pista molhada pela chuva pouco antes da passagem da escola pela avenida.
A comissão de frente veio caracterizada com instrumentos que fazem parte do mundo do samba: cavaquinho, pandeiro, surdo, chocalho, reco-reco, cuíca, agogo, caixa, violão e banjo. A bateria, chamada de Rolo Compressor, deu o tom para a melodia, composta por 14 pessoas e bastante elogiada.
Com 21 alas, cinco alegorias e 2.800 componentes, a escola não empolgou muito o público e apresentou fantasias pouco elaboradas. Também houve tumulto na concentração, com briga entre a destaque do quarto carro alegórico da agremiação e um diretor de ala. Luana Almeida, que tem 27 anos de avenida e dez na Peruche, afirmou que sua fantasia, pela qual pagou R$ 350, não foi entregue. Ela ficou de fora do desfile.
Além da Unidos do Peruche, passaram pelo Sambódromo entre ontem e a madrugada de hoje Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Mocidade Alegre, Vai-Vai, Dragões da Real e X-9 Paulistana.
Os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro terão início hoje, às 21h30, com a Estácio de Sá, seguida de União da Ilha, Beija-Flor, Grande Rio, Mocidade e Unidos da Tijuca.
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