Basicamente, o prefeito deve planejar, organizar e executar ações e investimentos para que a cidade se torne um bom lugar para a população. Ele é responsável por criar estratégias de como será arrecadado o dinheiro dos cidadãos e também de como a renda será gasta, coordenando os serviços públicos nas áreas da Saúde, Educação, Transporte, Segurança e Cultura.

Melhorias em hospitais e prontos-socorros, montar programas que ajudem as escolas municipais, organizar eventos culturais ou esportivos, criar possíveis obras nos bairros, entre outras atividades que ajudam a manter a qualidade de vida e o bem-estar dos moradores estão sob responsabilidade do político eleito. Vale lembrar que muitos serviços dependem de decisões e das verbas vindas dos Estados ou do governo federal em parceria com as prefeituras.

No Brasil, todos os governos (País, Estados e municípios) são organizados pela divisão dos três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Na área do Legislativo, o importante é pela criação e aprovação das leis, trabalho feito por deputados e senadores.

Já o Executivo tem o dever de fazer com que as leis sejam respeitadas e aplicar planos de desenvolvimento de um lugar. Os prefeitos são os eleitos pela população para exercer o papel desse poder nas cidades, assim como ocorre com o presidente e o governador nas divisões onde trabalham.

O Judiciário é exercido por juízes e tribunais, que interpretam as ações e vigiam o cumprimento das leis no dia a dia.

As eleições para prefeito ocorrem de quatro em quatro anos. Nesta temporada, no mês de outubro, os 5.570 municípios brasileiros terão votação.

Giovanna Oliveira de Holanda, 12 anos, de São Bernardo, se confunde ao tentar entender quem realmente ‘manda’ nos lugares.  “Se já existe o presidente e o governador, para que serve o prefeito?”, questiona a menina. 

Consultoria de Marcos Vinícius Pó, professor e vice-coodenador do Mestrado em Ciências Humanas e Sociais da Faculdade Federal do ABC.