O Sol é feito a partir da união de diversos tipos de substâncias que estão no quarto estado da matéria (o plasma), algo parecido ao gás. Na sua formação há hidrogênio (92,1% do total), hélio (7,8%) e outras substâncias variadas (0,1%).

Com cerca de 696 mil quilômetros de raio (medida do centro até a circunferência), a estrela pode parecer grandiosa, mas, na verdade, é considerada de médio tamanho diante do universo. Existem astros que podem chegar a ter mais de 100 vezes a massa do Sol e temperatura aproximada de 1 bilhão de graus célsius (em São Paulo, por exemplo, a média de temperatura é de 19°C).

Os cientistas calculam seu tamanho e a temperatura de diferentes maneiras. Uma das primeiras pessoas que tentaram fazer essas contas foi o grego Aristarco (310 a.C/230 a.C). Com o passar dos séculos, os cálculos foram sendo aprimorados e a tecnologia deu impulso na ciência. Muito tempo depois de Aristarco, surgiu uma ciência chamada ‘espectroscopia’, o estudo da luz. Por meio dela, pode-se calcular a luz emitida pelo Sol, descobrindo os componentes químicos que ali estão e suas temperaturas aproximadas. 

A temperatura do astro é avaliada pela intensidade de radiação que ele emite. Modelos teóricos preveem que uma estrela que emita radiação exatamente como o Sol deve ter a temperatura de sua superfície em cerca de 5.500ºC.

A história de que o Sol irá explodir um dia não passa de um mito. Esse destino poderia ocorrer caso ele tivesse grande porte. Porém, como é uma estrela de tamanho médio, seu fim resultará em dispersão de gases pelo espaço, dando origem a uma estrela anã branca, um corpo de tamanho inferior ao de uma estrela normal, porém ainda capaz de emitir luz. 

Maylon Rodrigues do Carmo, 10 anos, de São Bernardo, deseja saber detalhes sobre a composição do astro. “Já ouvi dizer que o Sol é feito de gases, mas esses gases são quentes? Eu imagino que ele deve ser feito de fogo”, comentou o menino.

Consultoria de Mayara Gabriela Peres Joanete, Isabela Marin Fatori e Jéssica Fátima de Souza Resterich, integrantes da equipe pedagógica do Planetário e Teatro Digital de Santo André e do Núcleo de Observação do Céu da Sabina Escola Parque do Conhecimento, de Santo André