"Estamos mobilizados, tudo vai ser feito diante das necessidades", disse Castro ao jornal "O Estado de S. Paulo". Pernambuco registra até o momento 646 casos de microcefalia, má-formação que em 90% dos casos leva o bebê a ter deficiência mental. O avanço da doença, registrado em proporções nunca vistas em nenhuma parte do mundo, está associado à infecção da gestante pelo zika, um vírus transmitido pela picada do Aedes aegypti - transmissor também da dengue e da febre chikungunya.
Em razão do aumento de casos, Pernambuco decretou emergência. Castro e uma equipe de especialistas do ministério desembarcam hoje em Recife para uma reunião. A ideia é começar por Pernambuco, detentor de quase metade dos casos de microcefalia no País, as ações do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência (GEA), criado no período da H1N1 e reativado há uma semana. Formado por 17 ministérios, o grupo vai coordenar medidas de apoio às regiões afetadas pela epidemia e de prevenção da doença em todo o País. As ações do Exército para o controle do mosquito, por exemplo, devem começar pelo Estado.
Na reunião de hoje estarão presentes também representantes do Ministério da Defesa e da Integração Nacional.
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