"Foi (um encontro) muito importante, ótimo em todos os aspectos. Agora estamos no ajuste final. É importante frisar que nós saímos do planejamento para a operação, e isso vocês vão sentir nos próximos meses. É o momento que eu reputo como o mais importante de uma organização", disse Nuzman na manhã desta segunda-feira, pouco depois da cerimônia de assinatura de um contrato de patrocínio da Coca-Cola para os Jogos Paralímpicos, realizada em um clube às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas.
"Nós tivemos isso (reuniões de operação) nos Jogos Pan-Americanos. É quando as áreas funcionais se integram, e aí vem a operação propriamente dita de tudo o que tem que ser feito", completou o dirigente.
Nuzman afirmou que os eventos-teste para os Jogos do Rio estão sendo um sucesso e os classificou como "os melhores da história", mesmo que alguns deles tenham apresentado problemas - na semana passada, atletas do badminton reclamaram da ventilação no Riocentro, enquanto mesa-tenistas fizeram críticas à iluminação do local há duas semanas.
"Os eventos-teste são para isso, para ver o que a gente tem para ajustar. Eles elogiaram tudo, e eu acho que os eventos-teste que o Rio está fazendo são os melhores da história", declarou o dirigente.
O presidente do Rio-2016 também garantiu que a segurança da Olimpíada não preocupa. "O Brasil está preparado e já deu várias demonstrações, em outros momentos, de sua estrutura de segurança. Não haverá nenhum problema durante os Jogos do Rio", assegurou.
Por fim, Carlos Nuzman não quis comentar a desistência da cidade de Hamburgo, na Alemanha, de concorrer aos Jogos de 2024. Ele preferiu enaltecer a aprovação ao Rio. "É difícil falar o que acontece nas outras cidades, até por uma questão ética. O que eu posso dizer é que o Rio, hoje, tem 62% de aprovação no Brasil inteiro. É extraordinário isso, é melhor do que (a aprovação que) Londres (teve para realizar a Olimpíada de 2012)."
CONTAS - Apesar do momento difícil pela qual passa a economia do País, o Comitê Rio-2016 está muito próximo de fechar sua meta de patrocínios. "Está praticamente encerrado, já atingimos 98%, 99% (da meta). Estamos negociando agora com os fornecedores, que também têm interesse em divulgar a marca e ter sua participação nos Jogos. São negociações finais que estamos fazendo, incluindo o direito de marketing", comentou Renato Ciuchini, diretor comercial do Rio-2016.
Ele também descartou a possibilidade de qualquer empresa romper algum dos acordos já existentes. "Os contratos são muito bem amarrados, com multas e penalidades. E as empresas que decidiram participar dos Jogos tomaram uma decisão não de curto prazo, foi de longo prazo. Nenhuma delas levantou alguma discussão em relação ao contrato. Todas estão executando e pagando em dia, independentemente da situação econômica do País", garantiu.
Ciuchini hesitou, mas depois esboçou um sorriso quando foi questionado sobre se a política de contenção de custos pela qual passa o Rio-2016 vem dando resultados. "Estamos chegando lá", disse.
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