Dados da Abiquim apontam que as importações no acumulado dos dez primeiros meses do ano encolheram 14,9% em relação a igual intervalo de 2014. No caso das exportações, a queda foi de 10,6%.
"Apesar do foco de governo em ações de fomento às exportações e de medidas positivas em termos de facilitação de comércio, o cenário não é nada favorável, em especial para a indústria química, cujo terceiro trimestre foi um dos piores da última década em termos de produção e de vendas domésticas", destaca em nota a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.
Quando considerado o período de 12 meses encerrado em outubro, o déficit da indústria química brasileira soma US$ 26,8 bilhões, compatível com a marca de US$ 26,5 bilhões registrada em 2011. Abaixo, portanto, dos US$ 31,2 bilhões acumulados no ano passado, reflexo da retração das transações envolvendo o Brasil.
A queda das importações pode ser explicada pela retração da atividade econômica e pelo dólar menos favorável aos itens importados. Apesar da maior competitividade em relação ao fabricante estrangeiro, a indústria local não tem conseguido recuperar o ritmo das vendas domésticas, alerta a Abiquim.
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