Com isso, o caso pode demorar para ser levado ao plenário do STF. Depois do prazo dado a Cunha, o Ministério Público e Advocacia-Geral da União (AGU) também têm direito de se manifestar. Este trâmite pode fazer com que os ministros analisem as ações apenas em novembro, o que arrastaria as decisões sobre o impeachment da presidente.
Cunha declarou mais cedo que tem segurança no rito adotado e que a assessoria jurídica da Casa vai responder à manifestação do ministro Teori Zavascki.
Para Cunha, a manifestação do ministro Zavascki se refere a rito futuro e isso não paralisa seu poder de decisão, ou seja, não muda "em nada" o processo. "Meu papel é deferir ou indeferir (o impeachment), essa é minha prerrogativa constitucional e isso não está em questão", afirmou.
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