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Fotógrafo da região tem trabalho exposto no Conjunto Nacional

Trabalho do andreense Jorge Bevilacqua poderá ser visto até sábado na Capital

Rodrigo Mozzeli
07/10/2015 | 07:56
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Divulgação


Que fotografia é momento e que nem todos possuem o olhar apurado é fato. O andreense Jorge Bevilacqua, 53 anos, no entanto, é afortunado neste quesito. Tanto que tem uma foto sua participando da mostra Respira Árvores Paulistanas, em cartaz até sábado no Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073), das 10 às 22h, em São Paulo. Além de Bevilacqua, outros 56 fotógrafos profissionais e amadores foram convidados a clicar as relações das árvores com São Paulo. A curadoria é do fotógrafo Juan Estes.

A obra representante do fotógrafo e do Grande ABC tem a famosa árvore enraizada no Parque Celso Daniel. “Assim que soube do tema da exposição, imediatamente pensei na figueira por conta de suas muitas histórias”, conta ao Diário o profissional, que há anos carrega a influência do pai e de dois tios em relação à fotografia. “Quando jovem apenas gostava de fotografar eventualmente, mas admirava com frequência as centenas de fotos guardadas em casa e nos arquivos da família, das quais ainda tenho muitas. A partir do final dos anos 1990, com o advento da fotografia digital, embora no início tivesse resistência à esta nova tecnologia, acabei me rendendo e gostando. De lá para cá não parei mais de fotografar.”

Bevilacqua utiliza, sobretudo, fotos em preto-e-branco e delata sua preferência na foto escolhida para a mostra: a natureza. “É onde procuro realmente expressar meus sentimentos e minha maneira de ver o mundo”, afirma. Sobre representar Santo André nesta exposição e, quem sabe, ir mais além, o fotógrafo é direto: “Tenho muito orgulho. Sou andreense e fico feliz em poder levar o nome de minha cidade até público que talvez não a conheça.”

Ele admite, no entanto, ainda ser um iniciante da prática que tomou como profissão. Ainda assim, já tem um eleito para ídolo. “É um pouco difícil falar que você inspira seu trabalho em alguém quando considera esta pessoa ícone, mas o fotógrafo que mais admiro é o Araquém Alcântara”. E, par encerrar, detalha quais são suas obras favoritas: a que fez para o Instituto Inhotim, em Minas Gerais, e a desta exposição. 




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