A popularidade da presidente do Chile, Michelle Bachelet, parou de cair em setembro, segundo dados do instituto de pesquisas GfK Adimark.

Após sete meses consecutivos de baixa, a aprovação à mandatária subiu de 24% para 25%. Já a desaprovação retrocedeu de 72% para 70%.

A empresa de pesquisas ponderou, no entanto, que a cifra de 25% "não representa um aumento significativo em relação ao mês de agosto, mas sim uma estabilização em relação aos meses anteriores".

Roberto Méndez, diretor da consultoria, disse que a interrupção da queda da popularidade de Bachelet se deve ao comportamento da presidente frente ao forte terremoto de 16 de setembro. O analista lembrou que a mandatária fez um pronunciamento em cadeia nacional na mesma noite do incidente e se comprometeu a entregar ajuda concreta.

Ainda que a subida em apenas um ponto porcentual de sua popularidade não seja estatisticamente significativa, o movimento marca uma tendência ao frear a sua persistente queda.

A popularidade de Bachelet entrou em declínio no final de 2014, quando foi descoberta uma rede de influência de grupos empresariais em sua eleição. No entanto, a queda ficou mais acentuada quando seu filho foi acusado de especulação imobiliária.

A pesquisa telefônica foi realizada entre 10 e 29 de setembro. A margem de erro é de 3% e seu nível de confiança é de 95%. Fonte: Associated Press.