"O Orçamento será submetido a uma rigorosa apreciação do Congresso Nacional. Nós vamos recolher pontos de vista, emendas, apreciá-lo, discuti-lo. Eu acho até que, se o Congresso tiver alternativas para superação do déficit, melhor, embora não sendo papel do Congresso", afirmou.
Renan, que na terça-feira, 1, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, havia dito que caberia ao governo propor caminhos para superar o déficit fiscal. Hoje, o peemedebista disse que vai cobrar em todos os instantes uma ação do Executivo para acabar com o rombo.
Para o presidente do Senado, se o governo entender que deve fazer um aditamento à proposta orçamentária, ele fará. "Nós vamos ter tempo bastante na tramitação do Orçamento. Mas essa questão não está posta ainda.
Renan repetiu que o povo brasileiro "não aguenta mais elevação da carga e aumento de imposto". Segundo ele, há uma cobrança da sociedade de uma contrapartida do Executivo, que é a redução da máquina, o corte de ministérios, a redução de cargos em comissão. "Eu acho que esse é o primeiro passo que tem de ser dado", frisou.
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