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‘Pequeno Dicionário Amoroso 2’ atinge a maioridade

Longa estreia dia 10 e mostra que o amor verdadeiro pode mudar, mas não acaba

Miriam Gimenes
02/09/2015 | 07:00
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Divulgação


 Paixão antiga sempre mexe com a a gente. É tão difícil esquecer. Luiza e Gabriel que nos digam. Dezoito anos depois do primeiro filme – passam-se quinze na história – o ex-casal vivido por Andrea Beltrão e Daniel Dantas se reencontram durante um enterro e pronto: o coração volta a bater mais forte. É assim que começa a trama do longa Pequeno Dicionário Amoroso 2, que estreia no próximo dia 10 com direção de Sandra Werneck e Mauro Farias.

Para quem não assistiu ao primeiro filme, os dois viveram todas as fases que acometem um relacionamento: flerte, namoro e casamento. Só que Luiza sonhava muito ser mãe, até descobrir que após ter tido uma filha em outro casamento, Gabriel fez uma vasectomia. Por conta disso, os dois se separaram.

Passada uma década e meia, eles se reencontram com a bagagem de todos os amores vividos durante o período. Ela, com um casamento falido e dois filhos. Ele, namorando uma jovem (um pouco descompensada) e infeliz. É a deixa perfeita para o ‘renascimento do amor’. “Os dois filmes falam sobre as possibilidades do amor, embora pareça o contrário”, diz Daniel.

Ele se refere à tentativa frustrada de um novo recomeço, que acaba com a conclusão de que os problemas que viveram no passado são os mesmos atualmente. Com cenas bem clichês do cotidiano de qualquer casal o filme mostra que, na verdade, ninguém muda, nem com o tempo. “Em algum momento você precisa aprender, mesmo que seja duro, que a viagem é sozinha. A felicidade tem de estar dentro de você”, acrescenta Andrea. O que fica entre eles é a amizade.

Também estão no elenco Glória Pires, Marcello Airoldi, Eduardo Moscovis, Fernanda Vasconcellos, Elizangêla, Miguel Arraes, Renato Goés e Camilla Amado.

OUTRA VIBE
Em histórias paralelas, que mostram bem a diferença de gerações, os filhos dos personagens principais estão abertos a todo tipo de amor. Alice (Fernanda Vasconcellos), por exemplo, quer viver um romance a três. “Os personagens lidam com a sexualidade dos filhos como os pais lidam no geral: despreparados, assustados”, analisa Dantas. São essas cenas do filme que, embora sejam as mais picantes, mostram a superficialidade das relações atuais. O que é verdadeiro nunca acaba.




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