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Mobilização contra a dengue
Do Diário do Grande ABC
29/08/2015 | 10:53
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A transmissão da dengue é muito difícil de ser combatida, e por alguns motivos. As infecções ocorrem por meio de vetor, a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Não há ainda vacina disponível no mercado. E também não existem medicações específicas para a doença. Nos últimos cinco anos o Aedes chegou para valer ao Estado de São Paulo, se espalhando inclusive pelos grandes centros urbanos, encontrando condições favoráveis de proliferação nos recipientes com água parada em milhares de imóveis.

Some-se a isso o fato de que o soro tipo 1 do vírus da dengue, diferentemente do que ocorreu em outros Estados brasileiros, nunca circulou com tanta força em São Paulo como agora, tornando os paulistas mais suscetíveis às infecções. O resultado é que em 2015 o número de casos de dengue no Estado de São Paulo chegou a 500 mil. Triste recorde.

Segundo a diretriz do SUS (Sistema Único de Saúde), cabe ao Ministério da Saúde formular as políticas públicas de enfrentamento da dengue, e financiar os municípios. Os governos estaduais fazem a governança e as prefeituras se encarregam de executar o trabalho de campo de combate ao vetor e atender a população quando adoece.

Este não é o momento de apontar culpados. Pelo contrário, é hora de unirmos esforços para evitar que o atual cenário da dengue se repita no próximo verão.

Por isso promoveremos em setembro, na Capital paulista, grande encontro com prefeitos e secretários municipais de Saúde de todo o Estado de São Paulo visando alinhar estratégias conjuntas de enfrentamento da dengue.

Na oportunidade serão divulgados os índices larvários mais atuais dos municípios paulistas, apresentaremos a situação epidemiológica do Estado e também as medidas adotadas pelo governo do Estado de São Paulo para apoiar as prefeituras no combate à dengue. A Secretaria de Estado da Saúde dobrou neste ano o efetivo da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), de 500 para 1.000 para auxiliar os municípios em ações de nebulização.

Todo o corpo técnico do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, Instituto Adolfo Lutz e Sucen está em campo auxiliando os municípios.

É fundamental que todos os prefeitos e secretários de Saúde municipais venham a São Paulo participar desta grande mobilização estadual, que tem como objetivo alinhar as estratégias e ações que serão adotadas a partir de agora a fim de evitar a multiplicação dos casos de dengue no Estado de São Paulo e garantir, consequentemente, mais Saúde e qualidade de vida para a população.

David Uip é médico infectologista e secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Palavra do leitor

Pichação

Nossas cidades estão transformando-se há muito tempo em verdadeiro cenário para filme de terror macabro, o que nos deixa com sentimentos de asco e medo intelecto/visual. Pichadores, responsáveis por essa visão torpe, com nutrições de irracionalidades, ausência daquilo que é afeto ao próximo e rebeldias sem nexo, escalam prédios para deixar suas marcas – incompreensíveis –, delegadas por tribos ou atos individuais. Não seria o caso de se criar anônimo ‘disque pichação’? E que nossos juristas e políticos criassem lei com pena sem tolerância e sem apelação, assim que provados, sobre esses meliantes?Mas isso após os mesmos limparem toda essa nojeira produzida. Uma das principais vertentes que compõem a dignidade humana é ter o belo como alimento de inspiração voluntária. Não confundir anarquia de pichadores com arte de grafiteiros.

Cecél Garcia

Santo André

Tem de trabalhar

Vemos as pessoas inconformadas com as últimas declarações da ‘presidenta’ por dizer que não tinha ideia dos malfeitos da companheirada e da situação em que a economia se encontra! O quê esperavam de quem conseguiu falir uma lojinha de quinquilharias? Qualquer dono de pequeno negócio – que não precisa ser economista – sabe que para ter sucesso é necessário ‘muuuito’ trabalho, não sendo este o caso da companheira Rousseff, que a marquetagem embalou como ‘presidenta’, como garantia de sucesso! Deu no que deu...

Aparecida Dileide Gaziolla 

São Caetano

Desenvolvimento, onde?

Li em reportagem neste Diário (Economia, dia 25) que representantes das entidades empresariais da região e associações se reuniram mais uma vez em prol de suas reivindicações junto à Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC, somando-se a mais uma atividade de mobilização do grupo Reage ABC. Fico pasmo que uma cidade possua Conselho de Desenvolvimento Econômico junto de Secretaria de Desenvolvimento Econômico na figura de uma empresária e também vice-prefeita, que mais uma vez se mostra a que não veio. A meu ver essa senhora e sua equipe de diretoras deveriam dar mostra das funções de sua secretária e não nos deixar órfãos nos encaminhamentos, sugestões e demandas que temos feito. Se não tem competência junto com sua equipe deixem o lugar para outra pessoa. Cabe ao empresariado de Santo André se colocar à frente, protestar, solicitar audiências e fazer papel de secretária de fachada e sua equipe de organizadora de palestras inócuas. Senhor prefeito, já deu a hora, precisamos colocar nossa Santo André no eixo do desenvolvimento econômico.

Maria Silva

Santo André

Impo$to$

Por incompetência o PT só sabe governar com aumentos de impostos. Fora CPMF e qualquer outro assalto ao nosso bolso!

Tania Tavares

Capital

A irritação

Dilma Rousseff irritou-se ao ser barrada pelo cerimonial do Palácio para que desse preferência aos cadeirantes em cerimônia. Errou o cerimonial porque, deficiente por deficiente, a presidente era a mais graduada. Deficiência de caráter supera qualquer outra.

Claudio Juchem

Capital

Não para o País

Se for necessário, disse Lula, ‘eu vou para a disputa’. Necessário para quem? Para o grupo? Para os cumpanheru? Para a ‘causa’? Para o bando? Que arrogância. Quanta prepotência! Quanto egocentrismo? Um pouco de humildade e realismo não faz mal a ninguém. Né não?

Luiz Nusbaum

Capital

De quem é a conta?

Por que será que Dilma Rousseff fez excelente regime, queimando gorduras por motivos estéticos, e agora está tão avessa a queimar as gorduras de sua máquina governamental, inchada com apadrinhados, aliados e afins? O cofre está raspado, mas ela está preferindo ressuscitar imposto maligno para encher o caixa que, como Lula bem disse, nos sangra sem nos deixar perceber, do que cortar na própria carne, já que foi ela que pedalou, maquiou e falseou os resultados econômicos de seu governo para concorrer à eleição! CPMF? Não! Essa conta não é nossa, Dilma, assuma que é totalmente vossa e ponto final!

Mara Montezuma Assaf

Capital




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