A bancada do PT de Diadema reconheceu erro ao aprovar o reajuste de 49% nos salários dos vereadores a partir de 2017 e declarou oficialmente que vai trabalhar pela revogação da polêmica medica.

Lilian Cabrera, José Antônio da Silva, Orlando Vitoriano, Ronaldo Lacerda, Josa Queiroz e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, assinaram documento admitindo “equívoco”. Todos haviam dado sinal verde ao aumento nos vencimentos, que passarão de R$ 10.192,10 para R$ 15.193,27 – gerando impacto anual de R$ 1,26 milhão.

“A bancada de vereadores do PT de Diadema, com base na orientação da executiva municipal, e em virtude do posicionamento do poder Executivo, que suspendeu parte do reajuste dos servidores municipais que aconteceria em julho, vem posicionar e reconhecer o equívoco sobre a votação que fixou o subsídio dos vereadores para a próxima legislatura e manifestar nosso posicionamento contrário e fazer todos os esforços para a revogação e/ou não concretização da fixação dos subsídios para a próxima legislatura, permanecendo os mesmos patamares de hoje, com a reposição da inflação anual”, descreve o documento.

A nota oficial cita o fato de o governo de Lauro Michels (PV) não ter aplicado uma das seis parcelas acertadas com o Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema) no reajuste que encerrou a greve em abril. Em julho, Lauro não depositou 1,39% de reposição, parte do acordo de aumento de 7,89%. A fatia estava condicionada à majoração da arrecadação, o que não se concretizou.