A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) enviou ofício ao presidente do Supremo solicitando que o ministro reconhecesse a "afronta" ao Estatuto da Advocacia e determinasse a devolução do material apreendido em "desacordo com mandado judicial". De acordo com a entidade, foi realizada cópia de servidor de informática do escritório do advogado Tiago Cedraz sem verificação se os dados apreendidos tinham relação com a investigação.
O advogado, filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz, também solicitou ao Supremo a devolução do material apreendido no escritório. Lewandowski, no entanto, decidiu que a questão será analisada pelo relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki. O caso deve ser decidido apenas na volta do recesso do Judiciário, em agosto.
Lewandowski estendeu os efeitos da decisão a todos os pedidos cautelares que envolvem advogados em situação semelhante à de Cedraz.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.