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Debate do Orçamento puxa calendário em SP

A Assembleia Legislativa dará a largada no dia 10 de agosto, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo

Raphael Rocha
09/07/2015 | 07:00
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A Assembleia Legislativa dará a largada no dia 10 de agosto, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, à série de 21 audiências públicas que serão realizadas nas diferentes regiões do Estado para discutir com a população e lideranças o Orçamento do governo estadual de 2016. Os encontros serão promovidos pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, que é presidida pelo deputado Mauro Bragato (PSDB). O cidadão poderá participar indicando as prioridades de sua cidade e região. As demandas passarão por crivo técnico para avaliar a compatibilidade com os programas do governo e a viabilidade de tornarem-se emendas parlamentares. Caso a emenda não seja aprovada, a necessidade apontada poderá, no futuro, ser contemplada por ações e programas do governo do Estado ou alvo de indicações orçamentárias por parte dos deputados, segundo acenam os parlamentares. É assunto para conferir.

Ações
Como exemplo, desde sua criação em 2004, as audiências públicas serviram de inspiração para programas estaduais como Pró-Santas Casas, Pró-Vicinais e Creche-Escola. Isso mostra, segundo a Assembleia Legislativa, que “a participação da população é de extrema importância” na elaboração da peça orçamentária. Outra forma de participar é virtualmente, pelo portal da Assembleia (www.al.sp.gov.br). A sorte está lançada.

Ofensiva
Repercute na mídia nacional a aprovação do projeto de lei 46/2015, do Poder Executivo, sancionada pelo governador Alckmin, que inibe o comércio irregular de dispositivos que permitem a reativação e, consequentemente, a recolocação no mercado de aparelhos celulares que sejam fruto de ilícitos. A lei coíbe assim a prática de outros crimes, como receptação e estelionato de produtos roubados e furtados. A nova norma, a rigor, estabelece restrição para a comercialização de aparelhos eletrônicos destinados a promover alterações no registro dos aparelhos de telefonia móvel celular.

Inédito
Segundo pesquisa da UFF (Universidade Federal Fluminense), cerca de 90% das notas de real em circulação apresentam traços de cocaína em pequenas frações, evidenciando a sua disseminação pelos Estados de maneira quase uniforme. “É virtualmente impossível não pegar notas com a droga. Elas estão distribuídas por toda a parte”, diz o pesquisador Wagner Pacheco, do departamento de química analítica da universidade. O grupo se inspirou em estudo realizado na Europa e nos Estados Unidos. Usuários e traficantes enrolam as notas para usá-las como canudos na hora de aspirar a droga. O papel-moeda tem porosidade e se mantém úmido, o que facilita sua impregnação pela droga, que é um pó finíssimo. Com a intensa circulação do dinheiro e a mistura de notas nas máquinas de saque e nos bancos, uma única cédula pode contaminar muitas outras.

O empreendedor Cinel – 1
O empresário da área de segurança Washington Umberto Cinel, paulista de Reginópolis, região de Bauru, lançou no espaço cultural Tomie Othake, na Capital, o livro Empreendendo para servir, que conta a sua trajetória de vida e êxito empresarial. Cinel já inspirou reportagens sobre empreendedorismo na imprensa especializada, como na revista Exame, a quem contou: “Comecei a trabalhar bem cedo, como engraxate. Depois, vendi roupas. Quando tinha uns 16 anos, peguei o dinheiro que havia conseguido juntar e comprei uma lanchonete falida”. E assim vai até chegar aos quase 60 anos de idade comemorando o sucesso da empresa Gocil, um dos maiores grupos de prestação de serviços de segurança do País, criada em 1985 e que comemora, em 2015, seus 30 anos redondos.

O empreendedor Cinel – 2
O livro, escrito em co-autoria com Newton Cesar, vai além em suas 206 páginas ao documentar e permear a vida de Cinel com textos estimulantes. É mais do que simplesmente uma obra autobiográfica, pois permeia reflexões sobre diferentes áreas da vida. “O mundo moderno exige que prestemos atenção em nosso planeta, nas pessoas e na sociedade”, diz ele, que também assume a coragem de falar sobre a prática da espiritualidade em sua vida pessoal e na empresa: “Deus é amor. Ele está sempre aberto a te ouvir. Estar próximo de Deus é o grande legado da vida”. Sobre Cinel, diz João Dória Júnior no prefácio: “A felicidade está em fazer o que se gosta. Não importam os valores materiais, mas sim os espirituais. Esse é o princípio que rege a existência do fundador da Gocil”. O livro Empreendendo para servir é indicado como fonte de conhecimento para inspirar novas gerações de empreendedores e também para estudiosos da área de administração. Uma boa leitura! 




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