Os defensores da resolução esperavam apoio unânime, no 20º aniversário do massacre por servo-bósnios de cerca de 8 mil homens e meninos muçulmanos que buscavam refúgios em um local supostamente protegido pela ONU. Mas os líderes servo-bósnios e a Sérvia, que têm laços religiosos e culturais com a Rússia, pediram para que o presidente russo, Vladimir Putin, votasse "não".
O governo sérvio rejeitou a resolução proposta por Londres. O primeiro-ministro Aleksandar Vucic disse que participará de cerimônias em memória das vítimas. "Eu representarei a Sérvia, que é capaz de admitir que certos indivíduos cometeram crimes", afirmou Vucic. Segundo ele, porém, não há "culpa coletiva".
A Rússia propôs uma resolução rival, que não menciona nem Srebrenica nem genocídio, mas não há previsão para se votar esse texto. Fonte: Associated Press.
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