"Pois é, Maju. Aqui é assim. O pior é que boa parte dessa gente ainda se acha relevante, tem veleidades de ser vista como pessoas civilizadas", disse Barbosa no primeiro post.
Publicações em defesa de Maju logo surgiram após as críticas. Na tarde de sexta-feira, 3, um usuário do Twitter postou uma crítica ofensiva à jornalista, que foi rebatida por ela. "Beijinho no ombro", respondeu Maju.
"Adorei tua resposta, Maju. Nem te conto o que se passou comigo nos 11 anos em que ocupei posição de alta responsabilidade e visibilidade?", afirmou o ex-presidente do STF.
Joaquim Barbosa ficou onze anos no Supremo, entre 2003 e 2014. Ele presidiu a Corte máxima no julgamento do Mensalão, a histórica Ação Penal 470 que levou para a cadeia quadros importantes do PT, inclusive o ex-ministro-chefe José Dirceu (Casa Civil no governo Lula). Barbosa não entrou em detalhes, porém, sobre o que ele viveu em onze anos na Corte máxima.
Na sexta-feira, o Ministério Público do Estado (MPE) do Rio informou que instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os comentários racistas contra Maju. Em nota, a TV Globo informou que as mensagens racistas contra Maju haviam sido retiradas da página do Facebook do Jornal Nacional.
O âncora do Jornal Nacional William Bonner, a apresentadora Renata Vasconcellos e a equipe do telejornal fizeram um vídeo em resposta aos comentários preconceituosos. Sem citar a polêmica, Bonner falou: "A gente queria dar um recado para vocês. E o recado é esse aqui, ó: 'somos todos Maju'". A hashtag "SomosTodosMajuCoutinho" ficou em primeiro lugar nos Trend Topics do Twitter.
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