Do lado do Brasil, ficou acertado que de 28% a 33% de energia renovável comporá a matriz do País até 2030, excluindo hidrelétricas. Para o Observatório do Clima, essa meta "tampouco tem o nível de ambição necessário" para evitar que o aquecimento global supere em 2ºC as temperaturas pré-industriais. "A proposta de expandir a fatia de renováveis não-hidrelétricas a 20% da geração de eletricidade significa manter as coisas como estão. Nós já demonstramos que o Brasil pode fazer o dobro disso", destacou, em nota, o coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.
Composto por 37 entidades que discutem mudanças climáticas, o Observatório do Clima já enviou ao governo brasileiro um relatório que tem como meta reduzir as emissões de GEE pelo País para 1 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente até 2030, neutralizando esse número em 2050. O documento, chamado de INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, em inglês), foi remetido para análise dos ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores.
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