Monteiro disse em rápida entrevista na noite de hoje que há pela parte do governo americano uma compreensão de que os fluxos de comércio entre os dois países e de investimento podem ser "muito ampliados". Segundo o ministro, a secretária de Comércio dos EUA estava presente ao jantar e há "grande interesse" em que se possa fazer acordo entre os dois países já nesta visita em áreas de convergência regulatória, facilitação e desburocratização de comércio.
Monteiro ressaltou que o fluxo bilateral de comércio atualmente está em US$ 62 bilhões ao ano e pode ultrapassar US$ 120 bilhões em dez anos. O ministro ressaltou que o comércio entre os dois países é de produtos de maior valor agregado, diferente da China, onde há predominância de commodities na pauta de exportações brasileira. Segundo ele, 75% do que o Brasil vende para os EUA são bens industriais. "Essa visita presidencial vai representar um marco novo no relançamento das relações e na perspectiva de fortalecimento do nosso comércio."
O déficit comercial do Brasil com os EUA diminuiu no ano passado e a desvalorização do real nos últimos meses tem ajudado nesse movimento, destacou Monteiro, ressaltando que este ano tem havido crescimento nas exportações de manufaturados para a economia norte-americana. "Temos muita confiança de que o resultado deste ano será bem mais equilibrado."
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.