Loizaga explicou que, sob a lei internacional, a imunidade é concedida apenas aos organismos intergovernamentais, "e a Conmebol não é um organismo intergovernamental". O senador Blas Llano apresentou anteriormente um projeto para revogar a lei.
"Então estaremos preparados para ver se na quinta-feira o presidente já pode enviar ao congresso o pedido de revogação desta lei", disse em um comunicado. "Entendo que o presidente da Conmebol (Juan Angel Napout) já anunciou que eles estão de acordo com isso. Mas essa foi a decisão".
Várias figuras da Conmebol, entre eles seus ex-presidentes Nicolás Leoz e Eugenio Figueredo, estão entre os acusados pelas autoridades norte-americanas de participarem de esquemas de subornos, crime organizado e lavagem de dinheiro, relacionados com a venda de direitos de transmissão de torneios de futebol.
Figueredo, até a semana passada um dos vice-presidentes da Fifa, foi preso na quarta-feira passada em Zurique, onde iniciou um processo legal para combater a solicitação de extradição dos Estados Unidos. Leoz está sob prisão domiciliar no Paraguai, e também existe um pedido de extradição das autoridades norte-americanas.
A lei de imunidade foi aprovada em 1997 e dá ao edifício da Conmebol, localizado nos arredores de Assunção, uma proteção diplomática semelhante ao de uma embaixada. Ela estabelece "a inviolabilidade das suas instalações situações no município de Luque", incluindo "seus bens, arquivos, documentos e papéis existentes no mesmo".
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