Ele declarou que 2015 para Minas Gerais será de planejamento na área de transportes e obras e citou a publicação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para concessões das rodovias estaduais como tendência para investimentos de infraestrutura no Estado. "Vamos entender toda a modalidade urbana da região metropolitana de Belo Horizonte para depois iniciar projetos", disse.
O secretário criticou que, por conta de uma legislação fraca e que não protege engenheiros e arquitetos, hoje nenhum profissional quer assinar a responsabilidade de um projeto de obra pública. "As concessões privilegiam preço e não a técnica e impedem a criação e utilização de novas tecnologias. Aí ninguém está assinando projeto, porque tem medo de levar processo", alertou.
Valadares defende a união da engenharia com a arquitetura para viabilizar a adoção e a criação de tecnologias nas obras públicas. "Se tiver algo errado no projeto, eles têm que ser processados. Mas eles têm o direito livre de desenvolver projetos. Os órgãos de controle não estão respeitando a responsabilidade técnica do engenheiro e do arquiteto. A técnica tem que prevalecer, e não o preço", declarou.
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