Automóveis Titulo Antigo
Família que vai de Monza

Irmãos Pacheco lutaram anos para conseguir os modelos que queriam; confira a história

Oscar Brandtneris
Especial para o Diário
21/05/2015 | 18:47
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 Entre várias histórias que ouvimos durante o Encontro de Monzas (que você confere na página ao lado), escolhemos a dos irmãos Rui e Rubens Pacheco. Ambos são apaixonados pelo ícone da Chevrolet, tanto que reúnem cinco exemplares. O curioso é que nem os filhos escaparam deste sentimento.

Tudo começou com Rui, em 1994. Ele, que é advogado e possui um escritório imobiliário, tinha uma cliente dona de um Monza hatch vermelho. “Na época, ela disse que não queria vender, mas depois de sete anos, o carro ficou encostado por um tempo, foi quando me ofereceu. Não pensei duas vezes”, conta.

E parece que Monza e a cor vermelha passaram a persegui-lo. “Um amigo disse que conhecia o dono de um modelo 1984 sedã da mesma cor do meu. Mas eu disse que não podia aparecer com mais um em casa, senão a patroa me colocaria para dormir na garagem junto com os carros”, brincou.

Entretanto, eis que Rui ficou sabendo que seria presenteado com o carro. Ainda sem acreditar, ele e seu irmão foram conferir a história. “Parecíamos duas crianças ganhando a primeira bicicleta quando tiramos a capa do carro”, disse Rubens.

O OUTRO IRMÃO
Bancário, Rubens possui um clássico SE com motor 2.0 e câmbio automático (seu xodó), além de um outro Monza – em cor dourada – que precisa de alguns retoques na pintura. Seu terceiro modelo (sedã) ficou guardado no dia do evento.

Ele conta que sofreu para conseguir ter uma lindeza dessas na garagem. “Fiquei muito tempo negociando com o antigo dono, que não baixava o preço, assim, nunca entrávamos num acordo”, salientou.

Com o tempo, Rubens decidiu desistir da negociação. Até que, anos depois (2003), um amigo comentou que tinha achado um Monza com, exatamente, as mesmas características daquele modelo tão sonhado.

“Quando eu cheguei lá para ver o carro, surpreendentemente, era o mesmo que eu tinha tentado comprar. No fim das contas, foi ele quem me achou”, ironiza.

No caso de Rui, ele utiliza seu sedã todas as terças-feiras por conta do rodízio. Já Rubens usa seu automático para passear e ressalta que “o conforto desse carro é impressionante.”

Hoje, os irmãos participam, juntos, dos encontros e seus filhos Karina Pacheco Bastos e Victor Hugo Farah Bastos (que costuma usar o Monza hatch do pai) estão sempre presentes. E os primos garantem: “Eles (Monzas) ainda vão ser nossos!”




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