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Para lembrar a Feira da Fraternidade

Há 30 anos Santo André realizava a Oitava Feira da Fraternidade...

Ademir Medici
22/05/2015 | 07:00
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Há 30 anos Santo André realizava a Oitava Feira da Fraternidade, evento que marcou a vida social da cidade e que extrapolava limites geográficos. A mostra atraía gente de toda a região, mais a Capital. E tornou popular um espaço que não existe mais na Avenida dos Estados, a Garagem Municipal – hoje ali funciona mais um campus da UFABC (Universidade Federal do ABC).

A jornalista Claudete Reinhart acompanhou o cotidiano das inúmeras feiras da fraternidade e, em contato com Memória, nos estimula a buscar no Banco de Dados as imagens de hoje, que levam a assinatura do fotógrafo Wilson Magão.

No caso específico da oitava feira, Claudete, aqui no Diário, em sua coluna Encontro, falou de cada detalhe do acontecimento. Selecionou os ‘lances’ da feira, enquanto a mesma durou; e nos dias seguintes, os ‘ecos’ da feira.

Hoje podemos dizer que realizações com a Feira da Fraternidade ficam na memória com a mesma força deixada pela Feira do Quarto Centenário, de 1953, que marcou o espaço do atual Centro Cívico de Santo André.

A magia das barracas

Texto: Claudete Reinhart

Se há um evento que deixou saudades foi a Feira da Fraternidade, assim como seus líderes – Geraldo Demétrio, Sylvio José de Lima e Hélio Malvar Ribas.

Vários segmentos da sociedade andreense participavam, todos os clubes de serviços (Lions e Rotary) e clubes sociais e esportivos, todas as entidades filiadas à Feasa (Federação das Entidades Assistenciais de Santo André).

As barracas (comes e bebes, roupas, utensílios, etc) eram montadas dentro do enorme pavilhão da Garagem Municipal. Era impressionante o público que circulava e consumia.

Os fins de semana eram movimentados pelos lados da Garagem. A feira, um sucesso. Gente de todos os recantos vinha curtir as músicas, danças e barracas.

A maioria não viajava. Ninguém queria perder os agitos da feira. Os integrantes das barracas caprichavam, confeccionavam uniformes lindos, de bom gosto. Se não me falha a memória, havia troféus e prêmios para o melhor e mais bonito uniforme.

Mas a feira perdeu forças por vários motivos, mas dois deles foram decisivos e que não vem ao caso lembrar.

Diário há 30 anos

Quarta-feira, 22 de maio de 1985 – ano 28, n° 5831

Manchete –Acordo pode encerrar a greve dos metalúrgicos; correios treinam novos funcionários; 14° Salão do Automóvel será adiado

Rio Grande da Serra – Único centro de Saúde da cidade perde seu pediatra.

Cultura – Uma homenagem mágica ao Teatro Popular do Sesi, de Osmar Rodrigues Cruz, seu diretor, que chega aos 23 anos. Texto: Milton Andrade, o criador da Fundação das Artes de São Caetano.

Em 22 de maio de...

1885 – Poeta e escritor Victor Hugo morre em Paris.

1915 – Começa, em Santo André, a festa em louvor ao Espírito Santo, com a seguinte programação:

- 16h. Um cortejo de 50 carros sai da residência do prefeito Saladino Cardoso Franco, capitão do mastro. Os veículos conduzem lenha e o mastro, a ser levantado no Largo da Matriz.

- Meninos conduzem a bandeira do Espírito Santo, ofertada por Augusto Gomes Pinto, presidente da Câmara, e benzida pelo padre Luiz Capra.

- À noite, após a reza, leilão em benefício da igreja.

1970 – São Caetano abre a Terceira Feira das Nações, no clube Cerâmica, promoção do Rotary.

1975 – Miguel de Oliveira, novo campeão mundial de boxe, versão AMB, e o técnico Antonio Angelo Carollo são homenageados pelo clube da Pirelli.

Hoje

- Dia Internacional da Biodiversidade

- Dia do Apicultor

- Dia do Abraço

Santos do dia

- São Francisco Xavier. Século 17. Barro cozido e policromado. Proveniente da Fazenda Geral de Cubatão.

Imagem faz parte da exposição Barro Paulista: a tradição bandeirante do imaginário em barro cozido. Em cartaz no Museu de Arte Sacra, Capital (Avenida Tiradentes, 676, bairro da Luz).

Os jesuítas

Depoimento: Dalton Sala

Diferentemente dos beneditinos, os jesuítas são totalmente abertos no Pátio do Colégio. Seu museu está lá, à disposição dos que queiram ver. Pedi autorização ao padre. Fui lá. Fotografei tudo. Não trouxe as imagens para o Museu de Arte Sacra, mas usei as fotos. O mesmo se deu no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

- Rita de Cássia

- Quitéria

- Casto 




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