As resgatadas fazem parte de um total de quase 700 pessoas retiradas do controle do Boko Haram na última semana pelo exército nigeriano. É o primeiro grupo a chegar com segurança ao campo de refugiados de Malkohi na cidade de Yola.
Neste domingo, autoridades ainda estão registrando as 61 mulheres e 214 crianças, quase todas meninas. Muitos bebês subnutridos estão recebendo tratamento na clínica e 21 pessoas foram hospitalizadas por terem ferimentos a bala e fraturas.
Por meio de entrevistas, oficiais tentam determinar de onde vieram as mulheres e crianças. Não parece que nenhum dos resgatados sejam do grupo de mais de 200 meninas estudantes sequestradas pelo Boko Haram há um ano.
O grupo foi resgatado por militares na floresta de Sambisa, região controlada pelos extremistas islâmicos, e tiveram que viajar por três dias em caminhões militares até chegar ao campo de Malkohi.
No sábado à noite, quando chegaram ao campo de refugiados, as mulheres e crianças pareciam exaustas demais para perceber que estavam em segurança ou para serem questionadas sobre a experiência delas sob o domínio do Boko Haram.
Entre os primeiros a chegar no campo, havia uma recém-nascida. "O Boko Haram matou o pai desta criança", disse Lami Musa a Associated Press enquanto embalava uma menina. Lágrimas escorreram quando ela foi perguntada se tinha outros filhos. "Três", afirmou. "O Boko Haram matou meu marido e me levou, não faço ideia de onde meus outros filhos estão", completou. Ela perdeu a família num ataque ao vilarejo de Lassa em dezembro. Fonte: Associated Press.
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