Também foi divulgado que militantes palestinos esconderam armas em três outras escolas da organização e provavelmente atiraram de duas delas. Entretanto, o relatório constatou que as três escolas usadas pelos militantes estavam vazias no momento em que foram atingidas por bombas israelenses.

As seis escolas aonde ocorreram os bombardeios eram usadas como abrigos de emergência para civis palestinos afetados pelo conflito, que durou 51 dias, no qual Israel bombardeou fortemente áreas densamente povoadas de Gaza, informou o relatório.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que condena as mortes e que locais coordenados pela ONU são "invioláveis".

Em comunicado, o porta-voz do ministro das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nahshon, disse que "todos os incidentes atribuídos pela investigação a Israel já foram tema de extensas investigações e investigações criminais foram abertas quando se achou necessário", disse. "Israel se esforça muito para evitar que certas áreas sejam atingidas", comentou.

A guerra de 2014 em Gaza foi a mais devastadora para a população de 1,8 milhão de palestinos, deixando mais de 2.200 mortos, a maioria civis, de acordo com dados da ONU. 72 pessoas morreram do lado israelense, sendo 66 soldados. Fonte: Associated Press.