Apesar de ter estudado a forma como os jogadores do Corinthians batem pênaltis, disse que defendeu as cobranças de Elias e de Petros por pura "intuição". "Não sabia o canto nem do Elias nem do Petros. Foi na intuição. Eu pensei que o Petros ia bater cruzado, mas na hora resolvi trocar o canto. Goleiro tem de ficar calmo."
Prass, de 36 anos, lembrou os anos difíceis que já viveu no Palmeiras desde que chegou, em 2013: a disputa da Série B, a ameaça de um novo rebaixamento no ano passado e uma época de problemas financeiros. "Não é que o Corinthians não merecia, mas por tudo que passamos nós merecíamos a classificação."
O técnico Oswaldo de Oliveira também ressaltou essa nova mentalidade do grupo, resgatando a história vencedora do Palmeiras. "A trajetória do Palmeiras merecia reparos, por isso a diretoria se empenhou em mudar o ambiente, o clima. Isso me deixou muito otimista."
Para o treinador, a maneira como o Palmeiras derrotou o maior rival credencia sua equipe ao título. "Fortalece o grupo. Ouvi muito a expressão ?divisor de águas?. Sem dúvida, a classificação nos dá confiança para jogar as partidas da final."
No primeiro jogo da final, domingo, no Allianz Parque, o Palmeiras deverá contar com Zé Roberto, que se recupera de contusão muscular.
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