Política Titulo Punição
Maranhão será absolvido e abre caminho para ser candidato tucano

Relator cita que prefeito de Rio Grande, que apoiou Dilma, terá suspensão leve do PSDB

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
13/04/2015 | 07:53
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Claudinei Plaza/DGABC


Ameaçado de expulsão partidária desde outubro do ano passado quando decidiu rejeitar apoio eleitoral ao correligionário Aécio Neves (PSDB) para anunciar voto à presidente Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial, o prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), teve o perdão concebido pelo tucanato, se credenciando oficialmente para a disputa pelo Paço em 2016, quando tentará reeleição e representando a sigla.

Integrante da executiva estadual do tucanato, que exerceu função de relator no processo de Maranhão, Felipe Sartori Sigollo, o Felipinho, assegurou permanência do correligionário na legenda, argumentando que a punição será revertida em suspensão de, no máximo, três meses. “Desde que recebemos a denúncia, conduzimos com tranquilidade, passando por todas as estâncias e a exclusão foi considerada. Era uma discussão interna, que ficou pública, porém, hoje é vista como superada”, detalhou o dirigente, explicando que a suspensão impede o chefe do Executivo de participar de eleições partidárias.

Favorável a Maranhão, segundo Sigollo, foi a “notoriedade positiva” conquistada à frente de Rio Grande, além da “postura” assumida após se eleger presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, em janeiro.

“O Maranhão é importante para nós e seu trabalho sempre foi reconhecido por tudo que conseguiu avançar em sua cidade. No Consórcio, tem tomado frente em importante decisões. O governador (Geraldo Alckmin, PSDB) tem muita atenção com a região e nós queremos lançar candidatura em todas as cidades. Em Rio Grande, a empreitada será com ele”, complementou.
O chefe do Executivo de Rio Grande da Serra revelou ter recebido a informação com bastante satisfação. “Fiquei extremamente feliz, pois minha identificação política sempre foi com o PSDB. Respeito demais o partido e sua história. Não queria sair”, contou.

Sobre a declaração de voto a Dilma, preterindo Aécio, Maranhão esquivou-se e foi sucinto: “Não tenho que falar mais nada sobre isso”.

Para a eleição municipal do ano que vem, o tucano classificou que a conclusão do processo possibilitará fluidez para a condução da construção da chapa majoritária. Porém, evitou detalhar articulação. “Temos muito o que fazer pela cidade e quero dar sequência, mas essa é uma condição que precisa ser planejada”, afirmou.
 




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