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Indústria produziu menos em 11 de 24 ramos em fevereiro, diz IBGE
01/04/2015 | 11:47
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A redução de 0,9% na indústria em fevereiro ante janeiro foi resultado de um recuo na produção de 11 dos 24 ramos investigados na Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 1. A principal influência negativa foi de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 1,7%, o terceiro resultado negativo consecutivo.

"A queda acumulada no setor automobilístico nos últimos três meses é de 8,9%", calculou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Outros impactos importantes sobre o total da indústria em fevereiro ante janeiro foram de produtos do fumo (-24,0%), com redução de 48,0% em seis meses consecutivos de taxas negativas, e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%), que eliminou a alta de 1,5% observada no mês anterior.

Entre os doze ramos que ampliaram a produção em fevereiro, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,0%), indústrias extrativas (0,9%), produtos de metal (2,9%), produtos têxteis (4,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%) e máquinas e equipamentos (1,2%).

O início de 2015 mantém o comportamento de menor produção que marca a indústria desde 2014, segundo Macedo. A indústria está operando 10% abaixo do pico de produção registrado em junho de 2013. "Ou seja, desde junho de 2013, tem claramente uma trajetória descendente para a produção industrial", afirmou Macedo. O pesquisador observa que, de setembro de 2014 até agora, houve um freio maior. A perda acumulada para o total da indústria foi de 3,8%. Houve apenas dois resultados ligeiramente positivos em seis meses.

"Nesses últimos seis meses temos claramente um saldo bem negativo para o total da indústria", observou Macedo. "Isso significa que a gente esta num início de ano com produção menos intensa, ela está num patamar menor do que havia iniciado o ano de 2014. E esse comportamento é bastante disseminado", apontou.




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