Nacional Titulo Água mais cara
Sabesp afirma que reajuste de 13,8% 'está aquém' do necessário

Estatal afirma que aumento na tarifa de água e
esgoto inclui reposição de perdas com crise hídrica

31/03/2015 | 14:58
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Arquivo/DGABC


O diretor econômico-financeiro da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Rui Affonso, disse nesta terça-feira que o reajuste de 13,8% na tarifa de água e esgoto autorizado pela agência reguladora "está aquém" do que a estatal avalia ter calculado para repor as perdas com a crise hídrica. "A Sabesp identificou itens a serem revistos em relação ao que a agência reguladora propôs. Nossa visão é que esse aumento está aquém do que tínhamos calculado para garantir o equilíbrio econômico-financeiro da empresa", disse o diretor da companhia durante teleconferência com acionistas, investidores e jornalistas.

Na noite de segunda-feira, 30, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) aprovou um reajuste extraordinário nas contas de água e esgoto da Sabesp de 13,8%, dos quais 6,3% são para repor as perdas da companhia com a queda do consumo de água por causa da crise e o aumento do custo com a alta da tarifa de energia elétrica, e 7% de correção inflacionária.

Segundo Affonso, a Sabesp não havia pedido um índice específico de reajuste à Arsesp e ainda não avaliou as considerações feitas pela agência na nota técnica divulgada na noite de segunda-feira. "Não temos clareza das divergências do que foi pleiteado e o que foi considerado pela agência", disse Affonso. "Não tínhamos pleito de percentual", completou. Ainda de acordo com o dirigente da companhia, a Sabesp não incluiu no pedido de reajuste extraordinário as perdas de R$ 376 milhões com o bônus concedido em 2014 na conta de clientes que reduziram o consumo de água. "Não pleiteamos o repasse à tarifa do bônus. A Sabesp entende que bônus é uma opção da Sabesp para o enfrentamento da crise e portanto não deve ser repassado", afirmou.




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