Economia Titulo Automotivo
Brasil e México prorrogam acordo automotivo
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
10/03/2015 | 07:27
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Os governos do Brasil e do México assinaram ontem a renovação, por mais quatro anos, de acordo automotivo entre os dois países, que venceria no dia 18, em evento que contou com a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e o secretário de Economia mexicano, Ildefonso Guajardo Villareal.

O acordo manteve o sistema de cotas para o comércio de veículos entre os dois países, e prevê que cada nação importe até R$ 1,56 bilhão nos próximos 12 meses sem a incidência do imposto de importação, sendo que este montante subirá 3% ao ano a partir de 2016 e, de março de 2019 em diante, haverá livre comércio.

Na divisão por empresa, foi acertado que cada um dos países definirá 70% de sua cota de exportação e os 30% restantes serão de responsabilidade do importador. Segundo o ministério, essas regras são importantes para garantir as importações das montadoras de acordo com a demanda. Antes, a distribuição estava inteiramente a cargo do exportador.

Também serão adotadas regras de origem de valor agregado para os veículos – índice de 65% de conteúdo local, ou seja, de peças fabricadas em território nacional, o que, para Monteiro, deve favorecer maior integração produtiva e intercâmbio entre os dois países.

A ampliação das vendas externas é o foco da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), para tentar compensar, em parte, os fracos resultados no mercado interno. No entanto, no primeiro bimestre, mesmo com o dólar em alta, a exportação (47,6 mil unidades embarcadas) foi 7,2% menor que no mesmo período de 2014. Para o presidente da entidade, Luiz Moan, o acordo é fundamental ao objetivo de fortalecer as relações comerciais brasileiras.
 




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