Tudo vai bem no São Caetano. Líder isolado da Série A-2 e ainda invicto na competição, o clima não poderia ser melhor dentro e fora de campo. Entre as quatro linhas, jogadores se dedicam e o técnico Luís Carlos Martins faz bom trabalho, inclusive tático, que tem surtido efeito nas partidas. Fora do gramado, o bom momento agrada à diretoria que, diferentemente do ano passado, vê o comprometimento como melhor qualidade do grupo do Azulão.

“Ele (Luís Carlos Martins) já era conhecido, pois já passou pelo São Caetano e se identifica com o clube. É cara com compromisso e que gosta de trabalhar, e isso tem feito a diferença. Ele tem a fama de ser um paizão para os jogadores. E agora temos atletas com comprometimento, o que talvez anteriormente não tivéssemos tido. Só dois ou três jogadores sobraram do ano passado”, avaliou Genivaldo Leal, diretor de futebol do Azulão.

Contratado no fim do ano passado, Martins teve tempo para avaliar quais jogadores permaneceriam no clube e garimpar reforços em outros mercados, inclusive no Exterior. A escolha a dedo do elenco também é visto como ponto positivo pela diretoria. “Foram 13 contratações, sempre dentro daquilo que ele gosta”, afirmou Leal.

A visão no clube é que Martins soube unir a experiência de jogadores como o lateral-esquerdo Bruno Recife e o volante Esley com a juventude de alguns atletas, como o atacante Diogo Acosta, artilheiro da Série A-2 com sete gols e visto como a contratação mais acertada para a competição.

Sobre o clássico de sábado, Leal não quis se estender sobre o momento ruim vivido pelo Santo André. “Eles são nossos coirmãos. Não falo do Santo André, só do São Caetano”, afirmou ele, que garantiu que o clube não fornecerá ônibus ou ingressos para torcedores do Azulão no jogo do Bruno Daniel.